O data do 1º de maio é, como toda a
gente sabe, o dia do trabalho. Este ano tinha de ser (e de facto foi)
uma jornada muito mais significada do que outros anos devido a
terrível situação que
está a ser atravessada pela maioria dos trabalhadores portugueses.
No entanto, a notícia principal do dia não esteve nas demonstrações
nem mesmo nas declarações
dos dirigente políticos o sindicais.
Foi a cadeia de supermercados “Pingo
Doce” a grande protagonista. A deste protagonismo esteve na
promoção pela qual
durante o dia um todos os supermercados ofereciam um desconto de um
50 por cento em todas as compras com um valor acima dos cem euros.
O resultado foi um sucesso total: houve
uma afluência massiva dos clientes as lojas, formaram-se grandes
filas dentro e fora dos estabelecimentos, onde foi gerado um clima de
confusão e até certo
caos.
Além disso, a cadeia, propriedade do
grupo Jerónimo Martins, recebeu grandes criticas dos sindicatos e
partidos de esquerda visto que eles acusaram o grupo de ter criado
esta campanha com uma motivação
ideológica.
Ao mesmo tempo, há em curso um
inquérito das autoridades devido a possibilidade de os Pingo ter
incorrido no Dumping (Estabelecer preços abaixo do custo com o fim
de a competência ser esmagada).
Não
vou dizer a minha opinião...
boa, vou dizê-la: é uma vergonha. Neste mundo no que o capitalismo
perdeu o medo, já decidiu não deixa-nos aos trabalhadores nada,
mesmo que sejam os símbolos. Temo que no próximo ano, algum dos
grandes supermercados espanhóis vai copiar a ideia, embora se
continuarmos com o atual percurso, ninguém vai poder comprar.
Se vocês quiserem saber mais deste
tema, que esta gerar muita polémica podem consultar a ligação
da cobertura do Jornal de Notícias. Adiciono-la cá com mais alguma
informação.
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